CONHEÇA O TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE

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O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é uma condição mental grave e complexa que entre os sintomas encontramos instabilidade emocional, impulsividade, manifestações inadequadas de raiva, baixa autoestima, comportamento autodestrutivo, tendência ao suicídio, insegurança, hipersensibilidade às críticas, incapacidade em aceitar as regras e a rotina, expectativa de conseguir recompensas desproporcionais, intolerância à frustração, solidão e medo de abandono.
O termo Transtorno de Personalidade Borderline foi usado pela primeira vez em 1884 e desde então passou por diversos conceitos ao longo dos anos. Originalmente designava um grupo de pacientes que vivia no limite da sanidade (daí o termo limítrofe), ou seja, na fronteira (borda, borderline) entre a neurose e a psicose. Alguns autores da época usavam esse diagnóstico quando havia sintomas neuróticos graves. Foi só na década de 1980 que o diagnóstico da doença se tornou mais preciso.
O transtorno de personalidade Borderline ocorre mais frequentemente em mulheres (aproximadamente 75% dos casos) e a população estimada com o transtorno é de 1,6%, embora possa chegar a 5,9%. Essa prevalência é de aproximadamente 6% em contextos de atenção primária, de cerca de 10% entre pacientes de consultórios psiquiátricos e de ambulatórios de saúde mental e por volta de 20% em pacientes psiquiátricos internados.
Dentre as possíveis causas para este transtorno está a predisposição genética e situações traumáticas como abuso sexual, violência e negligência na infância. Com relação a predisposição genética, está se mostra muito importante para o diagnóstico, pois indivíduos com pais bordelines possuem cinco vezes mais chances de possuir o transtorno. Já a grande incidência dos casos se dão em indivíduos sem histórico familiar e geralmente estes vieram de lares com famílias instáveis e/ou situações de negligência e/ou abuso físico, moral, psicológico ou sexual.

Buscando Ajuda

Uma vez diagnosticado o transtorno de personalidade borderline, a pessoa deve seguir o tratamento e fazer uso de medicações, tanto para conter os sintomas, quanto para combater as crises.
Sempre que o paciente com TPB apresentar sintomas muito angustiantes e/ou reações que possam afetar ou machucar a si mesmos ou a outras pessoas, ele deve procurar o médico.
Dentre a ajuda indicada para este transtorno, está o acompanhamento psiquiátrico, o acompanhamento psicológico e em casos mais graves cujo, dentre os sintomas se encontram delírios, uma internação é aconselhada.
Um bom acompanhamento médico e psicológico, permite que a pessoa tenha uma melhor qualidade de vida e, em muitos casos, desempenhe suas tarefas normalmente e tenha bons relacionamentos.
O acompanhamento psicológico dos familiares e cônjuges também é importante, uma vez que os mesmos podem lidar mal frente à instabilidade emocional e exigências da pessoa com o transtorno.

 

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REFERENCIAS

ARAGUAIA, Mariana. "Transtorno de personalidade Borderline"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/doencas/transtorno-personalidade-borderline.htm>. Acesso em 15 de janeiro de 2017.

DSM-V, American Psychiatric Association - Manual de Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais 5ªed. Edit. Artes Médicas

Sobrevivência Emocional: as feridas da infância revividas no drama adulto", de Rosa Cukier. Editora Ágora, 1998

The UK National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE) 2009 clinical guideline for the treatment and management of BPD

 

 

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Texto autoral de Bruno Caldas®, Todos os direitos reservados

Bruno Caldas

Psicologo, palestrante, especialista em melhoramento pessoal, coautor do livro Hipnose Terapêutica, especialista em psicologia do sucesso e Desenvolvimento pessoal.

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