O DEVORADOR DE SONHOS

sonhar

Mais um dia da minha triste existência

Oh! Quão desafortunado eu sou

Oh! Quão triste é meu ofício

E quão penoso é para mim executá-lo

Porem não vejo minha vida apenas como um comer a carne

De corpos que antes transbordavam de vida

Minha existência é triste, pois não é só a carne que devoro,

Mas também seus sonhos nunca realizados

Me alimento de potenciais nunca explorados,

Me alimento de ideias extraordinárias que nunca saíram da mente,

Me alimento de belíssimas músicas nunca escritas,

Me alimento de projetos revolucionários nunca realizados.

Nesta triste sina sigo meus dias

De mordida em mordida

Limpando uma riqueza inestimável

De seus ossos cansados

Eliminando os potenciais que vocês deixaram morrer com vocês

Quem sou eu?

Sou um verme de cemitério.


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Bruno Caldas

Psicologo, palestrante, especialista em melhoramento pessoal, coautor do livro Hipnose Terapêutica, especialista em psicologia do sucesso e Desenvolvimento pessoal.

Este post tem um comentário

  1. WILLIAM

    Cara que post incrível. Adorei seu poema

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